Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindimetal-AM), cerca de 1.000 trabalhadores ficarão em casa por 18 dias, a partir da próxima sexta-feira (17), até o dia 4 de maio.
O diretor sindical do Sindmetal-AM, Cristóvão Trovano, disse que com a paralisação, a empresa busca amenizar a redução de custos e de estoque. Segundo ele, as duas linhas de montagem representam cerca de 50% do quadro de funcionários da Yamaha que diminuiu o plano fabril anual em 12%, em relação ao ano passado.
“Serão em média 20 mil motocicletas a menos que em 2014”, apontou.
Trovano contou que a Yamaha não prevê mais nenhuma paralisação como essa. Somente as férias coletivas que foram acordadas pelo setor com o sindicato para os meses de julho e dezembro desse ano.
Diferente do que afirmou o Sindmetal, a Yamaha informou em nota que, em virtude da diminuição do plano fabril, adotou paralisação de sete dias úteis, em duas de suas quatro linhas de produção.
A paralisação, conforme a nota, ocorrerá em dias alternados, entre 9 e 30 de abril. A montadora garantiu ainda que a compensação dos dias será realizada posteriormente e informou que o objetivo da parada é adequar o volume de produção à atual demanda do mercado.
O diretor sindical do Sindmetal, Sindney Silva, que atua na Moto Honda da Amazônia, informou que a fábrica não deu sinais de que precisará fazer paralisação de linhas de montagem.
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