No período de Chuvas e Cheia dos Rios da Amazônia.
Quando falamos que a logística na região norte é diferente de qualquer outra região do Brasil, não é atoa. A resolução mais rápida para o desbarrancamento na BR364 ( Sempre desbarranca em período de Chuvas ) é a construção de uma ponte provisória pelo Exercito, a mesma tem capacidade limitada, as cargas maiores são direcionadas para um desvio que dura meio dia de viagem, mas nem todas as carretas conseguem utilizar o desvio, devido as dimensões de suas cargas. A cratera que normalmente se abre pelo transbordamento de um igarapé na altura do quilômetro 703 da BR-364 atrasam as obras das UHEs do Madeira e dificultam a exportação da soja produzida no Mato Grosso.
No caso das hidrelétricas, a interrupção da rodovia impede o transporte; inviabilizando o transporte até
Porto Velho de grandes equipamentos, que não podem passar pela ponte,
cuja travessia está limitada a veículos pequenos e caminhões de até
cinco eixos. Por outro lado, as carretas de grandes dimensões utilizadas
nestes casos são muito largas e altas para passar pelas ruas por onde
é feito o desvio do tráfego da BR. Com isso, os equipamentos
transportados por rodovia é desviados em Mato Grosso para o
porto de Belém, de onde seguem para Manaus até Porto Velho, com um
atraso de três meses na entrega da carga se comparado ao tempo que seria
gasto no transporte pela BR-364.
A Seção de Fiscalização da Polícia
Rodoviária Federal, informa que diariamente 5 mil
veículos passam pela BR-364, dos quais aproximadamente 800 carretas
fazem o transporte de soja, da safra no Mato Grosso. Como
a ponte metálica do quilômetro 703 impõe limites para o volume de
carga, os grãos serão transportados em caminhões de menor porte.
Somando este fator com a lentidão do tráfego na BR e os engarrafamentos
formados em Porto Velho, dá para afirmar que haveria um atraso para a
entrega da soja, impedindo o cumprimento de prazos firmados em
contratos, como é comum em negócios desta monta.
Ponto de ligação entre o sul e o norte do Brasil, a BR-364 é utilizada
para abastecer os estados de Rondônia e Acre e mais Amazonas e Roraima,
via Hidrovia do Madeira. Milhares de carretas diariamente passam pela
rodovia transportando, alimentos, combustível, veículos e medicamentos
entre outros produtos. O Ministério Público Estadual tem um Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transporte (DNIT) Polícia Rodoviária Federal,
Prefeitura de Porto Velho, Governo do Estado e empresas que utilizam a
rodovia, onde está acertados prazos para que o DNIT providencie o
conserto na Rodovia. sempre que se fizer necessário. Marcus Lima.
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